Resenha: Jogos vorazes

Hoje irei falar de um Best-seller americano que tem feito a cabeça da juventude e não é para menos. A escritora Suzanne Collins, que também é roteirista, soube medir a dose certa para cativar os leitores e nos apresentar uma crítica social muito interessante. Sim, estamos falando de Jogos vorazes!
"Bons jogos vorazes e que a sorte esteja sempre ao seu favor!"
Quem diria isto em um dia onde 24 jovens são selecionados para lutar até a morte em uma arena a fim de serem lembrados da rebeldia do passado? O povo da capital. 
Jogos vorazes relata a vida de Katniss Everdeen, uma jovem de 16 anos que mora no distrito 12. Ela sustenta a família desde os 12 anos de idade caçando ilegalmente na floresta e vendendo tudo no mercado negro. O pai de Katniss morreu em uma explosão nas minas de carvão que são a principal renda do distrito. É considerado o distrito mais pobre de toda a Panen e por isso é muito comum alguém morrer de fome lá. Katniss teve de assumir a família, pois a mãe ficou depressiva após a morte do marido. Ela tem uma irmã mais nova, Primrose, que declara ser uma das únicas pessoas que verdadeiramente ama. Katniss é selvagem em muitos aspectos, introspectiva e de poucas palavras, por isso entende-se muito bem com Gale, seu colega de caça. Sua vida muda drasticamente quando o nome de sua irmã é chamado na colheita. Ela sabe que Prim não vai durar nem um segundo na arena e por isso se oferece para substituir a irmã e a partir dai começamos a perceber toda a crueldade existente nas diversões da capital. Os tributos são meros atrativos para lhes tirar o tédio e Katniss precisa sobreviver, pois prometeu que voltaria para Prim.
Peeta Mellark, um garoto que a salvou da morte alguns anos antes, é o tributo masculino de seu distrito e eles são obrigados a fingir que se adoram em público, como se fossem uma equipe. Mas, até que ponto essa farsa é realmente uma farsa?
Carregado de críticas sociais, jogos vorazes nos convida a mergulhar na mente de Katniss e sentir com ela todos os perigos na arena. Você lê e depois nem consegue dormir, pois o tormento é muito grande! Parece absurdo demais e por isso digno de atenção.
Gostaria de destacar que o enredo não é muito original, mas a forma como a autora o explorou sim. Gostei muito de como ela nos mostra que mesmo presa em uma arena e correndo o risco de morte, Katniss não perde a sua identidade e quer lutar para ser ela mesma até o final. A crueldade da capital nada mais é do que uma camuflagem para muitos problemas sociais e políticos que nós mesmos, em nosso mundo, vivemos, algo que realmente me surpreendeu por se tratar de um livro infanto-juvenil. Logo, gosto muito desta crítica social que é expressa no livro e a mensagem é forte, fazendo com que quem o lê, reflita sobre tudo ao seu redor.
Não destaco pontos negativos, talvez o fato de que a narrativa de Suzanne se torna muito monótona em alguns pontos, mas nada que impeça a leitura rápida do livro e como eu já disse, a impressão forte que ele causa marca muito mais do que a monotonia de algumas passagens.
Com certeza eu recomento este livro! E digo mais, é um dos poucos livros que li atualmente que é best-seller e eu realmente gostei!
Bons jogos vorazes e que a sorte esteja sempre a seu favor! Porque eu estou indo! Muitas leituras ainda a realizar!

3 comentários:

  1. Oi, Letícia! Nossa, adoro a trilogia Jogos Vorazes. Acho a história ótima e as reflexões que ela levanta tornam tudo melhor.Não sei se você já leu os outros volumes da série, mas no geral, como você colocou, a narrativa tem momentos mais ou menos intensos. Mesmo assim, é um ótimo livro, muito empolgante. Adorei a forma como você desenvolveu sua resenha. :)
    Abraços,
    Niki,
    http://www.meigaemalefica.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Ah Nikki, estou comprando ainda o restante da trilogia haha quero ler em breve!

    ResponderExcluir
  3. o filme é legal, o livro ainda vou ler, mas leio devagar, então demooora

    ResponderExcluir

Olá! Seu comentário é muito importante para nós!