Olá pessoal! Hoje vou trazer para vocês a resenha do segundo livro da série Os instrumentos Mortais da aclamada autora Cassandra Clare! Ok, esse eu terminei de ler em 3 dias e enquanto não vi o fim, não sosseguei... E assim que terminei este... Já corri para o próximo e foi até por isso que não postei ainda a resenha! Só uma dica, nesta resenha pode conter informações que, para quem não leu o livro, pode ser considerado spoiler, então fique atento!

Enfim! Vamos lá! Depois de descobrir todos os segredos sobre sua existência e o fato de ser uma caçadora de sombras e irmã de Jace, o cara que brilhava para ela, Clary só deseja que sua vida volte ao normal. Nada importa para ela, pois, sua mãe ainda está inconsciente no hospital, Jace tem agido como um perfeito idiota totalmente sem noção a fim de arriscar sua vida por "nada" e Simon tem sido seu único refúgio e por isso mesmo eles começam a namorar... Mas ele começa a se comportar de forma estranha também, dando certeza a Clary que a vida que levava jamais voltará.

Valentim tem o cálice mortal, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer e Clary prefere nem tentar imaginar. Mas as coisas começam a ficar estranhas quando membros do submundo começam a ser mortos sem motivos aparentes, e seus corpos encontrados desprovidos de sangue... Será que são os vampiros? É a pergunta que todos se fazem, inclusive Maryse Lightwood que voltou a tomar conta do Instituto após a traição de Hodge. A mamãe Lightwood, ao contrário do que imaginei, não parece nada afável e por ser Jace filho de Valentim, coloca-o para fora de casa sob a acusação de ele ser a "flecha de Valentim". Irritado e preparado para fazer a próxima coisa inconsequente, Jace arranja briga com um bando de lobisomem, no exato momento em que uma criança licantrope estava sendo morta. Luke, o líder do bando, chama Clary para conversar com Jace, pois aparentemente, ela é a única que ele ouve.

Assim, Jace decide voltar ao Instituto e conversar com Maryse, ou pelo menos tentar, pois sabe que não tem vínculos com Valentim. Porém, nada sai como eles planejam, a Inquisidora foi chamada e ela quer interrogar Jace perante o segundo Instrumento Mortal, a espada mortal. Jace é levado para a cidade do Silêncio e confinado em uma prisão no interior da cidade dos Ossos, mas um ataque sinistro durante a noite muda todo o percurso dessa história.

Valentim mata os irmãos do silêncio e rouba a espada Mortal, oferecendo a Jace a liberdade e dizendo que se ele se juntar a sua causa, seus amigos serão poupados, mas Jace recusa. Isabelle, Alec, Clary e Simon vão resgatar Jace e mais uma vez Clary surpreende a todos desenhando símbolos que não estão no livro gray, mas que são tão poderosos que conseguem retirar Jace da prisão.Porém, quando eles estão saindo de lá, são surpreendido por um grande grupo de Caçadores de sombras junto da Inquisidora. Ela parece obcecada em culpar Jace e não acredita que aquele ataque a cidade dos ossos foi apenas uma coincidência. Acredita que Valentim roubou a espada a fim de não terem como interrogar Jace. Mais um fato acontece para preocupá-los, enquanto Valentim atacava a cidade dos ossos, um garoto fada foi morto e encontrado sem sangue.

Como Jace está muito ferido, Magnus Bane se prontifica a cuidar dele enquanto se recupera em nome da Clave e quem acha que os conflitos param por ai... Está enganado! Muitas aventuras acontecem com esse jovem grupo de caçadores de sombras, inclusive uma visita a Corte Seelie, onde Clary é obrigada a beijar Jace na frente de Simon. Desesperado, o namorado de Clary vai ao hotel Dumort e tem um encontro violento com os vampiros... Valentim está empenhando em fazer o ritual da conversão da espada mortal em uma força demoníaca a fim de fortalecer o seu exército. Jace está dividido entre seguir o pai, ou ficar ao lado de uma Clave que não acredita nele. Clary está arrasada e preocupada por não entender ainda os seus poderes em desenhar novos símbolos e Alec jamais admitirá o que sente por Magnus Bane.

O livro começa a seguir um ritmo acelerado e tudo o que mais nos intriga é "mene mene tekel upharsin". Cidade das cinzas foi muito melhor do que Cidade dos Ossos. Devo admitir que houve uma grande evolução dos personagens, gostei bastante dessa maturação e Cassandra soube administrar muito bem o enredo, sem torná-lo chato ou coisa assim. Acredito que o tempo também foi bastante explorado, também tivemos mais ação e o espaço estava mais aberto.

Conhecemos um pouco mais sobre os códigos dos caçadores de sombras, suas leis e tudo mais e acho que isso foi bastante importante, pois no livro um foi pouco abordado. Adorei a participação mais efetiva de personagens como Magnus Bane e Lucian Graymark, também achei muito boa a apresentação dos Lightwood mais velhos. Acho que rendeu todo um charme a história. Valentim como sempre odioso... E aposto que ele não esperava por aquele final! Simon também estava demais e acredito que podemos esperar muito mais desse personagem.

Enfim, esse livro foi muito bom, tirando o final que achei muito, muito corrido e desnecessário! Porém, ele é tão irritante...TÃO IRRITANTE, que você corre desesperadamente para o próximo livro, como eu fiz! (risos).

Bem, aguardem que em breve já postarei a resenha de Cidade de vidros, meus queridos.

Beijos!!!