Entrevista: Amanda Ághata Costa autora de A escolhida

Olá pessoal! Hoje nós trazemos uma super entrevista com a autora Amanda Ághata Costa, autora da série A escolhida!

Nós já resenhamos o livro dela aqui no blog, quem estiver curioso é só ir dar uma procuradinha ali e ver o que achamos dessa obra magnífica! A Amanda é um doce de pessoa e nos respondeu com muito carinho! Obrigada, minha querida! Sucesso sempre!
Sem  enrolação, que tal conferirmos essa entrevista quentinha? Vamos lá!

Olá Amanda, é um prazer imenso poder te entrevistar, pois, como sabe, acabei de ler A escolhida e estou simplesmente encantada! Sua escrita é muito, muito cativante, envolvente e eu me sinto mais do que feliz em tê-la descoberto nas minhas andanças na internet. Sem sombra de dúvidas, um nome super importante para a nossa literatura nacional! Pensando nisso, a primeira pergunta que gostaria de fazer é a seguinte: quem é Amanda? Dentro e fora dos livros, acho que todos temos essa curiosidade!

R: Acho que todos temos a curiosidade de descobrir os detalhes a respeito das pessoas com quem nos relacionamos, ainda mais aquelas que só conhecemos através das redes sociais. Eu não sou uma pessoa muito diferente ou extraordinária, por isso até acho engraçado quando comentam que têm vergonha de conversar comigo ou se sentem intimidados de alguma forma. A Amanda é totalmente acessível, gosta de falar com os leitores e tem uma facilidade imensa de ser conquistada.

A escolhida foi o seu livro de estreia, conte-nos como foi o processo de escrita deste livro?

R: A Escolhida foi um projeto bem aleatório, na realidade. Essa não é a primeira história que eu escrevo, mas foi a primeira a ser finalizada. O processo de escrita acabou sendo meio conturbado, porque não tive tanto compromisso com ele. Desisti algumas vezes, achando que o texto não era bom o suficiente, e só voltei a reescrevê-lo no ano passado. A ideia estava toda na minha cabeça, mas colocar no papel é, sem dúvidas, a parte mais complicada.

O livro é completamente diferente de tudo o que já vi, apesar de ter elementos muito recorrido na literatura contemporânea atual, como anjos, demônios, bruxos e vampiros. Conte-nos, como é escrever um livro cujo tema já foi explorado antes? Você considera isso um desafio? O que a motivou?

R: A maior motivação foi justamente a que você acabou de citar. Existem vários livros com essa temática, mas nenhum que olhe para um lado diferente. Sempre vemos o garoto bonito que vem pra salvar a garota, mas porque essa mesma garota não pode se salvar sozinha? Por que ela precisa ser sempre indefesa? A Ari é o tipo de protagonista que vive por conta própria e gosta de não depender de ninguém. Temos elementos sobrenaturais, desde os seres fantásticos até as situações que acabam acontecendo, mas também temos uma garota que vê além do que todos estão acostumados a dar importância.

Os seus personagens têm personalidades muito bem definidas, o que é algo maravilhoso, Amanda. Por isso, conte para nós, você costuma se inspirar em pessoas que você conhece para descrevê-los?

R: Pra falar a verdade, todos os personagens do livro foram inspirados em pessoas que conheço, sejam elas íntimas ou não. Características até mesmo pessoais estão presentes, já que a Ari é muito parecida comigo em certos aspectos. Algumas cenas do livro são passagens reais, que até foram modificadas, mas que possuem sim uma grande lasca de veracidade.

Ari é a mocinha, se podemos assim chamá-la, de A escolhida e ela é completamente temperamental, você tem algo em comum com ela?

R: A Ari é uma mocinha nada “mocinha”, que nunca esconde o que pensa. Sou realmente tão temperamental quanto ela, e essa é só uma das características que temos em comum. Também sou mais solitária, evito contatos com pessoas que não conheço bem, e não gosto que mintam pra mim. Adoro o silêncio mais do que qualquer coisa no mundo. Além do mais, ao longo da história a Ari acaba perdendo uma pessoa ainda quando criança, e eu perdi minha avó materna também. Da mesma forma que a Ari se culpa pela morte daquela personagem, durante muitos anos eu achei que eu tinha culpa pelo falecimento dela e que deveria ter feito algo pra impedir. E posso dizer que o relacionamento com meu namorado também é outro ponto em comum, porque ele me olhava do jeito que o Luke olha pra Ari, e consegue despertar sempre os melhores sentimentos em mim.  

Conte para nós um pouquinho sobre como foi o processo de publicação de seu livro. Eu sei que é um processo bastante complicado e você, como autora independente, o que achou de tudo isso?

R: O processo é bem delicado e eu me vi aterrorizada assim que optei pela publicação independente. Foi uma escolha minha, mas que obviamente teve consequências. Tive que ir em busca de profissionais para preparar o livro e de gráficas para a impressão dos exemplares, sendo que na minha cidade nem se sabe bem o que é isso. Correr atrás de tudo sem auxílio de uma editora foi meio conturbado, mas por sorte tenho colegas incríveis, e que me deram apoio nessa etapa.Ei, Letícia, estou falando com você!

Como também sou escritora, sempre ouço o pessoal reclamando que o público para os nossos livros é bem limitado, pois os leitores em geral preferem livros estrangeiros. Você concorda com essa visão?

R: Acho que o nosso público já foi mais limitado do que é atualmente. Ainda estamos passando por momentos difíceis, há leitores que não se permitem ler histórias escritas por brasileiros, porém sabemos que a literatura nacional está ganhando mais espaço a cada dia. Temos um longo caminho a percorrer, não conquistamos o que almejamos, mas com certeza há esperança e há espaço pra todo mundo.

Eu não sei você, mas quando tenho bloqueios literários, eu preciso fazer alguma coisa para me livrar deles o mais rápido possível! Nesses casos eu leio, assisto filmes, danço, sei lá! E você? Costuma ter bloqueios? Se sim, o que faz para aliviá-los?

R: Tenho muitos bloqueios criativos. Sou uma pessoa que se dispersa com facilidade; uma hora estou pensando no que vou fazer amanhã, outra hora estou pensando no próximo ano. Escutar música sempre me inspira e me ajuda muito a superar esses bloqueios. Descansar por algumas horas e olhar para o céu também me acalmam, de modo que consigo raciocinar melhor quando estou totalmente em paz comigo mesma.

Há planos para o futuro? Podemos esperar mais de Amanda Ághata Costa?

R: Depois da série A Escolhida, que terá 4 volumes no total, tenho um novo romance já esperando para ser escrito. Até 2016 tenho uma agenda lotada de compromissos com a escrita. Vocês podem esperar muito de Amanda Ághata Costa, tenham certeza!

Agora vou levantar uma questão polêmica, Amanda, para você, o que é literatura?

R: Essa é a resposta mais simples: Literatura é tudo aquilo que me faz sonhar.

Gostaria de agradecer a sua paciência em nos responder e claro, deixar este espacinho paravocê falar um pouco mais sobre sua obra e fazer com que os nossos leitores sintam-se curiosos para conhecê-las! Pode ficar a vontade!


R: Antes de tudo, gostaria de agradecê-los por lerem esta entrevista. Falar um pouco sobre a minha vida é sempre muito bacana! Aproveito também o espaço para agradecer à Letícia, por tudo o que já fez pela minha carreira. Sem a amizade, o apoio e o carinho que tem pelo meu livro, talvez eu nem teria conseguido chegar até aqui. E, é claro que quero convidar os leitores do blog para conhecerem a história da Ari! Podem ficar por dentro de todas as novidades nas redes sociais, em especial na página oficial da trilogia no Facebook. Espero que vocês experimentem boas sensações, quando descobrirem tudo o que a protagonista tem a confidenciar. Um grande beijo, e até a próxima!

Um amor de pessoa, não é gente? Sucesso sempre e sempre, garota! E estamos esperando ansiosamente pela continuação de A escolhida!

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