Resenha: The Maze Runner - Correr ou morrer - James Dashner

 The Maze Runner - Correr ou Morrer; bem-vindos à Clareira!


Como é a primeira vez que estou resenhando para o blog Era uma vez... Livros e Cia, eu queria dizer oi. E obrigada por me receberem. Vou tentar fazer um bom trabalho e dar a ideia mais clara possível do que os aguarda nas páginas desse livro.
Muito bem, então. Vamos começar a brincadeira.
O livro se chama Correr ou Morrer, é o primeiro volume da trilogia The Maze Runner, escrita pelo americano James Dashner.
O livro tem um começo realmente impactante e que, já de cara, deixa você pensando: Wow! O que é isso?
Deixar o leitor curioso logo de primeira assim é muito, muito bom. É a curiosidade que faz com que o leitor não abandone a leitura.
Mas, vamos ao resumo da história!

O protagonista, Thomas, é enviado para um peculiar lugar, chamado Clareira, onde vivem os Clareanos, que nada mais são do um bando de garotos que foram parar ali da mesmíssima forma – através de um elevador, que eles chamam de Caixa, vindo de algum lugar no subterrâneo – e sob as mesmas circunstâncias – sem se lembrarem de absolutamente nada sobre si mesmos. A Clareira, por sua vez e como o nome já diz, é um espaço de área verde, onde esses garotos podem viver, criando sua própria sociedade, suas regras e até mesmo seu vocabulário, podendo ficar a salvo dos perigos do Labirinto.
Ah, é... acho que eu esqueci de comentar antes. A Clareira fica no meio de um labirinto. E entre suas paredes, depois do anoitecer, circulam as criaturas chamadas Verdugos – monstros andróides, que parecem ter algum prazer em matar os Clareanos, sempre que têm oportunidade.
Enfim, é para esse fantástico lugar que Thomas é mandado. Dá para perceber que o objetivo é que ele e os Clareanos fujam de lá. Mas a pergunta é: como?
E, entremeado a essa simples pergunta, estão todos os mistérios que giram ao redor dessa situação, de Thomas e dos Clareanos. Como: o fato de a chegada de Thomas ter desencadeado uma série de acontecimentos estranhos - como a chegada de uma garota à Clareira, o que para um monte de garotos adolescentes, que não se lembram de alguma vez terem chegado perto de uma garota antes, é um acontecimento e tanto!
Cá entre nós, eu acho que são justamente esses mistérios – e unicamente eles – que fazem com que o leitor não abandone a leitura. Perguntas, como: quem são esses meninos? Quem os enviou para lá? Por quê? Como eles farão para sair dali? Ou: eles sairão dali?
Thomas, como protagonista, mostra ser um pouco diferente dos outros Clareanos. Seja no jeito de pensar ou devido a fatores que não foram revelados nesse livro – provavelmente, que têm a ver com o seu passado esquecido, que eu imagino que será revelado nos próximos livros -, Thomas é o típico protagonista. Ele é leal, forte e inteligente.
Infelizmente, nesse livro não há uma personificação de vilão em si. Um dos Clareanos se mostra um pouco mais insuportável do que os outros e perfeitamente passível de ser o objeto de ódio do leitor, porque o guri dificulta um pouco as coisas. Mas eu diria que o vilão mesmo – aquele malvadão – ainda está por vir. Também aguardo por ele nos próximos livros.
Eu diria que Dashner ganha o leitor pelo cansaço e pela curiosidade. Ele tem o dom de fazer com que uma sucessão de acontecimentos bombásticos praticamente fiquem pipocando diante do leitor a cada página. Mas, sinceramente, a escrita dele não me agradou muito. Achei um pouco mal formulada. Ele poderia ter se aprofundado mais em alguns assuntos, poderia ter explorado mais os personagens e poderia ter trabalho melhor alguns pontos da história. Eu acho que, se tratando da escrita em si, o autor não brilhou.
Mas tiro o meu chapéu para ele no quesito criatividade, por ter conseguido criar uma história realmente interessante e envolvente. Foi mesmo o que me manteve lendo até o final. E, cara, se ele conseguiu manter o leitor interessado, escrevendo muito bem ou não, está valendo! O que importa foi que ele fez com que eu me interessasse. Isso deve ser levado em conta. Mandou bem, Dashner.
É bem possível que você, amigo leitor, já deva ter pelo menos ouvido falar do filme que foi feito baseado nessa trilogia. Temos já o do primeiro livro e, no momento, o segundo está no cinema – eu já fui assistir, inclusive, e super recomendo! Eu sei que essa resenha se destina a falar sobre o livro, obviamente, mas eu não posso deixar de comentar que o filme foi muito bem feito – eu diria até que ele conseguiu superar o livro em alguns aspectos. Então, vale a pena assistir – se você gosta desse tipo de história, é claro, e não tem medo de ver bichos feios na tela da televisão.
Quanto ao trabalho da editora, eu não tenho nada a reclamar, tampouco tenho algo a exaltar. A Vergara & Riba fez um bom trabalho, a capa está boa, bem condizente com a história – sinceramente, acho que poderiam ter ousado mais, mas ficou boa ainda assim -, a diagramação está agradável aos olhos e o tamanho do livro não está excessivo. Sem falar, é claro, que ela trouxe para nós um livro com uma história bacana. Ponto positivo para a editora!
Chegamos ao fim, pessoal. Espero que tenham gostado dessa minha primeira resenha para o blog – se não gostaram, podem deixar as suas críticas nos comentários, adoro receber críticas, positivas ou negativas. Eu, apesar de admitir que esse livro não está entre os melhores que já li, eu recomendo. O que eu não gostei, outras pessoas podem curtir. Recomendo mesmo a leitura.
Beijinhos!

3 comentários:

  1. Uau! Inauguração para lá de perfeita! Bem vinda, Caroline Defanti! Você arrasou!

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  2. Adorei a resenha Carol, pena que a saga deixa a desejar no terceiro livro :C

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